DOMINGO 19 DE DEZEMBRO 18h30 (GMT) 

Entrada livre sem necessidade prévia de registo. | Acesso online exclusivo para o público do Reino Unido. Registo através do formulário.

CURADORIA MOTELX

Sessão de arquivo seguida por conversa com a realizadora Raquel Freire.

 

CINZAS

Portugal, 2018, 15’

Realizadora: Célia Fraga

Num ambiente rural transmontano dos anos 40, uma jovem viúva vive numa profunda solidão. A sua rotina consiste numa sucessão de dias iguais. Tudo piora quando começa a ser atormentada por uma entidade misteriosa. 


Célia Fraga é natural de Macedo de Cavaleiros, distrito de Bragança. Licenciou-se em Ciências da Linguagem, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, em 2013. A sua paixão pelo cinema e escrita levou-a a ingressar, em 2017, no mestrado em Realização de Cinema e Televisão, na Escola Superior Artística do Porto. Cinzas é a sua primeira curta-metragem.

RASGANÇO

Portugal, França, 2001, 93’

Realizadora: Raquel Freire

"Rasganço" decorre em Coimbra em torno dos estudantes universitários e dos seus rituais académicos. Um mundo fechado, dominado pela Associação Académica, pelas tradições seculares da praxe e por códigos de comportamento. Um dia chega à cidade um jovem de fora, que não pertence a esse mundo, que lhe permanece vedado. Para se vingar dessa exclusão, seduz e conquista várias mulheres para fins mórbidos e violentos. O “rasganço”, que dá nome ao filme, é a mais selvagem tradição coimbrã: no dia em que um estudante acaba o curso, os amigos rasgam-lhe o traje académico com os dentes e as unhas e roubam-lhe a capa, que o doutor tem de recuperar. O filme teve estreia mundial na Semana da Crítica do Festival de Veneza em 2001.


Raquel Freire nasceu no Porto e é filha da revolução de Abril. É cineasta, escritora, argumentista, produtora, cidadã e mãe. Estudou Direito e História e Estética do Cinema e História e Estética do Cinema Português na Universidade de Coimbra. Os filmes “Rio Vermelho”, “Rasganço”, “Veneno Cura”, “SOS”, “Esta é a minha cara: criadores de teatro”, “L’Academie”, “Dreamocracy” estrearam em competição em Festivais Internacionais Cinema como Veneza, Turim, São Paulo, Montreal, Gwanju, Leeds, Seul, Clermont-Ferrand, Quénia, Vila do Conde, Porto PosDoc, Sweden Film Festival, entre outros; nas salas de cinema e nas nas televisões em Portugal e em França; esgotaram em dvd. Foi distinguida no Festival de Cannes pela European Film Foundation como jovem produtora europeia. Estreou-se na encenação com o espectáculo NóSOUTRXS, do qual foi criadora e intérprete no Teatro Municipal São Luiz. Os seus livros TRANSIBERICLOVE e ULISSEIA foram publicados em português em 2015, 2016 e alemão em 2017 na Feira Internacional do Livro de Frankfurt. É professora convidada de várias universidades portuguesas e estrangeiras nas áreas de cinema, interpretação para a câmara, realização, estudos de género, arte e ciência política. Foi artista convidada do Projecto ALICE /CES /Universidade Coimbra, realizou “Pela mão de Alice”, documentário sobre Boaventura de Sousa Santos que estreou em Festivais em 2018. Estreou o filme “Happy Island”, com La Ribot e Dançando com a Diferença no Festival de Geneve, 2018. Vai estrear em 2019 o filme “Mulheres do meu país”, prepara o documentário “A Excepção Portuguesa”, “Feministas na revolução”, e a curta “Não”. Ganhou o concurso do CNC (Centre National du Cinéma Français) para apoio à escrita da longa de ficção Trans Iberic Love. Terminou agora a sua 3a longa-metragem de ficção “Filme Sem Câmara”.